InícioSenza categoriaRevolução blockchain na África: a iniciativa DecaHack de Internet Computer Protocol (ICP)

Revolução blockchain na África: a iniciativa DecaHack de Internet Computer Protocol (ICP)

O evento DecaHack do Internet Computer Protocol (ICP) catalisou o entusiasmo pela blockchain na África, especialmente entre os jovens nigerianos. Vejamos como esta iniciativa está moldando o futuro da tecnologia no continente.

Internet Computer Protocol (ICP): potencial transformador da blockchain em África 

Como antecipado, Internet Computer Protocol (ICP) organizou recentemente o DecaHack, um evento significativo que destacou o potencial transformador da blockchain na África. 

Realizado na Universidade de Ibadan, o DecaHack atraiu jovens promissores de todo o país. Em particular, incentivando-os a abraçar ativamente a tecnologia blockchain para melhorar a competitividade global da Nigéria.

Adedayo Adebajo, co-fundador do ICP Hub Sahara, enfatizou a importância crucial de adotar a blockchain em um momento em que a sua não adoção poderia limitar gravemente o futuro do desenvolvimento tecnológico do país.

DecaHack não é apenas um hackathon, mas uma iniciativa inteira que oferece boot camp online e competições de pitch, promovendo a educação e a adoção da blockchain entre os jovens.

O evento atraiu uma variada gama de participantes, incluindo inovadores, especialistas e entusiastas de blockchain provenientes de toda a África.

As sessões foram projetadas para promover discussões, apresentações de ideias e networking entre os participantes, contribuindo para impulsionar o panorama tecnológico do continente.

Interoperabilidade web3 e startups emergentes 

Uma das sessões mais aclamadas foi conduzida por Ucheena Agams, embaixadora Web3 de Arbitrum, que explorou o tema da interoperabilidade no mundo Web3. 

Agams ilustrou como os inovadores podem preencher a lacuna entre diferentes plataformas blockchain e aplicações descentralizadas (DApp). Especificamente, destacando o papel crucial dos desenvolvedores front-end em tornar acessível essa tecnologia complexa.

Os organizadores do DecaHack também anunciaram generosos prêmios para as melhores startups emergentes no setor blockchain. 

As cinco primeiras startups selecionadas receberão até $25.000 em subsídios sem ações, além de uma oportunidade de competir na grande final nacional. Os finalistas terão acesso a consultorias, mentoria e outras oportunidades de financiamento através do ICP.

A iniciativa visa posicionar os jovens nigerianos para o sucesso na economia digital global, sublinhando a importância de uma abordagem proativa em relação à inovação tecnológica. 

Com um forte compromisso com a blockchain, prevê-se que a Nigéria continue a ser competitiva no panorama tecnológico global em rápida evolução. Construindo, consequentemente, um futuro digital sustentável e inclusivo para todos os seus cidadãos.

Crescimento global das startups Crypto: Ásia e África em rápida ascensão em 2024

Um recente relatório publicado pela comunidade DAO forneceu uma visão detalhada sobre o estado das startups baseadas em criptomoedas no primeiro semestre de 2024.

A análise revela um crescimento significativo nas regiões orientais, com Ásia e África que registram um aumento do número de novas empresas no setor.

Em particular, a Europa superou os Estados Unidos, tornando-se a região com o maior número de startups crypto. O continente europeu representa agora 31,4% do total global, enquanto os Estados Unidos se situam em 29%. 

Este deslocamento é notável considerando que em 2021 os Estados Unidos hospedavam quase metade das startups crypto a nível mundial. 

No entanto, as incertezas regulatórias nos Estados Unidos contribuíram para uma redução do seu predomínio, segundo os autores do relatório, Qiao Wang e “Chloexyg”.

A Ásia, com 26,8% das startups crypto, mostrou um crescimento impressionante, tornando-se a terceira região maior neste setor. Também a África registou um aumento, alcançando 5,2% este ano. 

Assinalando assim uma crescente adoção da tecnologia blockchain e das criptomoedas. Entretanto, a América Latina e a Oceania detêm respectivamente 5,8% e uma percentagem muito menor das crypto-startup globais.

De acordo com a Alliance DAO, a sua abordagem agnóstica e a amplitude da amostra examinada permitiram obter insights únicos sobre as tendências do setor. 

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